Os jornalistas e a questão das Fake News
Entrevista com Dalcira de Oliveira.
A disseminação de Fake News tem crescido tanto que esta prática de espalhar mentiras já vem sendo tratada da mesma forma que um vírus. O virus da desinformação.
Uma Fake News tem 70% mais chance de ser retuitada do que uma noticia verdadeira, segundo estudo feito por pesquisadores da Massachusetts Institute of Technology (MIT). O principal material Fake compartilhado é sobre política, que pode alcançar mais de 20 mil pessoas em uma velocidade maior do que outros tipos de notícias.
É preciso ter em mente também que toda notícia é verdadeira, pois o jornalismo é pautado pela informação. Se uma fake news é compartilhada ela é uma mentira, não uma notícia.
Para falar mais sobre o assunto, sobre a ótica dos jornalistas que estão trabalhando em meio a esta onda de desinformação, a entrevistada é Dalcira de Oliveira. Ela é apresentadora e produtora na Rádio Fandango AM, de Cachoeira do Sul, e já foi repórter e coordenadora de jornalismo na RBS TV no período de 1989 até 2010.
Para Dalcira as falsas notícias devem ser interrompidas, para que não aumente a sua circulação, pois é possível que após ser desmentida esta informação não chegue para todos “ A gente dizia assim, que um travesseiro de penas jogado ao vento se consegue até juntar as penas, mas não todas” .
Outro fator importante para Dalcira está no próprio jornalismo, pois existe a necessidade de imediatismo, tudo tem que ser publicado já, e isso acaba acarretando na falta de checagem ou na checagem só de uma parte da informação. Esse comportamento é maléfico para o jornalismo também pois a informação precisa ser bem apurada para que erros não sejam cometidos.
Dalcira Concedeu entrevista via Google meet que está disponível no link abaixo.
